Na época do acidente, Harrison testemunhou que somente a ação divina o manteve vivo, pois se o barco de pesca afundasse um pouco mais, ou as correntes marinhas movimentassem os destroços, a bolha de ar poderia encher novamente, levando-o ao afogamento. “Quando estou em casa, às vezes parece que a cama em que eu estou dormindo está afundando. Acho que ainda estou no mar novamente. Eu não sei o que impediu a água de encher o cômodo. Eu só fiquei chamando por Deus. Ele me protegeu. Foi um milagre”, disse o cozinheiro, único sobrevivente da tragédia. “Eu estava lá na água em total escuridão e tinha certeza de que era o fim. Fiquei pensando que a água ia encher a sala, mas isso não aconteceu. Eu estava com muita fome, mas, principalmente, com muita sede. A água salgada tirou a pele da minha boca”, revelou Harrison. A narrativa de Harrison sobre seu resgate condiz com a impressão que as imagens do vídeo deixam: “Ouvi um martelo batendo no navio. Bum, bum, bum! Nadei para baixo e encontrei um dispensador de água. Puxei o filtro e martelei o lado do navio esperando que alguém me ouvisse. Então, o mergulhador me ouviu. Quando eu comecei a acenar, ele ficou chocado”. Assista a reportagem do Jornal Nacional sobre o resgate:
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Imagens do milagre: veja vídeo do resgate do náufrago que passou 60 horas submerso clamando por Deus
Na época do acidente, Harrison testemunhou que somente a ação divina o manteve vivo, pois se o barco de pesca afundasse um pouco mais, ou as correntes marinhas movimentassem os destroços, a bolha de ar poderia encher novamente, levando-o ao afogamento. “Quando estou em casa, às vezes parece que a cama em que eu estou dormindo está afundando. Acho que ainda estou no mar novamente. Eu não sei o que impediu a água de encher o cômodo. Eu só fiquei chamando por Deus. Ele me protegeu. Foi um milagre”, disse o cozinheiro, único sobrevivente da tragédia. “Eu estava lá na água em total escuridão e tinha certeza de que era o fim. Fiquei pensando que a água ia encher a sala, mas isso não aconteceu. Eu estava com muita fome, mas, principalmente, com muita sede. A água salgada tirou a pele da minha boca”, revelou Harrison. A narrativa de Harrison sobre seu resgate condiz com a impressão que as imagens do vídeo deixam: “Ouvi um martelo batendo no navio. Bum, bum, bum! Nadei para baixo e encontrei um dispensador de água. Puxei o filtro e martelei o lado do navio esperando que alguém me ouvisse. Então, o mergulhador me ouviu. Quando eu comecei a acenar, ele ficou chocado”. Assista a reportagem do Jornal Nacional sobre o resgate:
Imagens do milagre: veja vídeo do resgate do náufrago que passou 60 horas submerso clamando por Deus
No Rio, pacientes morrem na fila à espera de UTIs, enquanto leitos ficam vazios
Relatório do Ministério Público aponta que 209 pessoas morreram em emergências enquanto aguardavam transferência para outros setores entre 1º e 19 de agosto.
Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e enfermarias especializadas – como oncologia e infectologia. Os números fazem parte de um levantamento realizado por peritos do Grupo de Apoio Técnico Especializado (Gate) do Ministério Público Estadual, e é referente a emergências de hospitais públicos e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital. O Ministério Público, agora, investiga o motivo da média assustadora de onze mortes por dia de pacientes que sequer tiveram a chance de receber o atendimento necessário – o que equivale a dizer que morreram na fila. E não necessariamente por falta de leitos: uma das provas da desorganização do sistema de saúde é a coexistência de fila e de leitos vagos, em alguns períodos. Os peritos contataram que no mesmo período em que 220 adultos esperavam por um leito de UTI, havia 32 deles vazios nos hospitais vistoriados. Havia ainda onze leitos de UTI pediátrica ociosos, quando quatro crianças esperavam transferência para o setor. Dos 209 óbitos do período especificado, 45 estavam em UPAs. As unidades, que despontaram como uma solução para desafogar os hospitais gerais, não foram concebidas nem estão equipadas para manter internados doentes graves. De acordo com o relatório elaborado pelos peritos, 1.225 pacientes estavam internados nas emergências dos quinze hospitais públicos, em trinta UPAs e em cinco Centros Especializados em Reabilitação (CER) vistoriados entre os dias 12 e 19 de agosto. Entre os 1.225 doentes, 812 esperavam por internação - 224 deles precisavam ser transferidos para UTIs. No documento, há casos de pacientes mantidos em emergências por 40 dias, local destinado à estabilização dos doentes para que possam ser transferidos para outros setores. Há relatos ainda de doentes internados em UPAs que são direcionados a hospitais para ser avaliados por especialistas ou submetidos a exames e que, devido à falta de leitos nos hospitais, voltam para as UPAs – às vezes sem o atendimento. O resultado do trabalho, que será analisado quinta-feira durante Audiência Pública na sede do MP, é o capítulo mais recente de um problema que se arrasta há mais de uma década no Rio de Janeiro: a falta de um sistema que controle os leitos especializados na região metropolitana. Atualmente, não há troca de informações entre os sistemas de internação da esfera pública ou entre as unidades de saúde. Gestores municipais e estaduais mantêm centrais diferentes, o que produz duas filas distintas, com critérios de internações pouco transparentes, segundo os promotores.
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Filme 'O Impossível',
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"Batkid" salva donzela e prende Charada
Para comemorar a luta contra o câncer de um menino de 5 anos, a fundação Make-a-Wish realizou o desejo de ser herói por um dia. Ele salvou uma donzela em perigo, passeou de Batmóvel e ainda prendeu o vilão Charada
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