A
advogada Damares Alves, pastora e assessora jurídica da Frente
Parlamentar Evangélica, realizou uma palestra na Primeira Igreja Batista
em Campo Grande (MS) denunciando diversos projetos políticos que
ameaçam as crianças, a família e a igreja.
A
doutora, que também é professora, mostrou diversos projetos voltados
para crianças com o objetivo de influenciá-las sexualmente. Além da
parte sexual, ela fez um alerta sobre o consumo de drogas.
Ao
dar início a sua palestra, ela avisou: “A igreja evangélica brasileira
passa por grandes desafios”, dizendo que enquanto a igreja se preocupa
com riquezas há pessoas que estão tentando influenciar as crianças com o
intuito de destruir a infância e ensinar a homossexualidade e a
erotização.
As denúncias
da advogada estão sendo divulgadas pelas redes sociais e causando
revolta em pais de todas as religiões, pois os materiais incentivando o
sexo entre crianças de 10 anos já foram distribuídos em diversas escolas
espalhadas pelo Brasil.
“Estão
detonando as nossas crianças”, diz ela que em seguida mostra um livro
que será distribuído para crianças de dois a três anos de idade que
mostra dois príncipes se casando. Há outros materiais que estão tratando
com naturalidade a homossexualidade.
Em
determinado momento Damares Alves diz que no final de um dos materiais
há a indicação de que para tirar dúvidas a respeito do conteúdo do livro
é preciso consultar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o que
explica os ataques que o deputado federal Marco Feliciano vem sofrendo, já que ele é contra todos estes projetos.
Outros
assuntos são tratados na palestra, como o aborto e a manipulação de
informações que tem como objetivo aprovar a interrupção de gravidez. As
denúncias são gravíssimas.
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* Conheça a “escola” onde se impõe às crianças o “gênero “NEUTRO”. Neutro??....................................................................................................................................................................
como seus professores costumam trabalhar para não impor estereótipos de gênero sobre as crianças, fazendo com que elas tenham mais liberdade ao escolher sua opção sexua.
Crianças brincam em parquinho na escola ‘Egalia’, na Suécia (Foto:AP)
Detalhes que vão desde a cor e a distribuição dos brinquedos até a seleção dos livros são pensados para que as cerca de 30 crianças da pré-escola não sejam influenciadas, e assim não passem a reproduzir os estereótipos que já existem na sociedade.
Até bonecos pedagógicos chamados de “emotion dolls”, que não têm qualquer distinção de sexo, são usados na escola.
“A sociedade espera que garotas sejam frágeis, gentis e bonitas, e que garotos sejam machões, ásperos e extrovertidos. A Egalia lhes dá a fantástica oportunidade de serem quem eles quiserem”, afirma Jenny Johnsson, uma das professoras.
Bonecos pedagógicos chamados de ‘emotion dolls’não possuem distinção de sexo (Foto: AP)
Até pronomes como “ele” ou “ela” são evitados na fala dos professores, que preferem usar termos que sirvam para ambos os sexos na língua local.
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Bonecas são para menino?
No salão de cabeleireiro de mentirinha, João Pontes, de 4 anos, penteia a professora, usa o secador no cabelo de uma coleguinha e maquia a outra, concentradíssimo na função. Menos de cinco minutos depois, João está do outro lado da sala, em um round de luta com o colega Artur Bomfim, de 5 anos, que há pouco brincava de casinha.
"O objetivo é deixar todas as opções à disposição e não estimular nenhum tipo de escolha sexista. Acreditamos que, ao não fazer essa distinção de gênero, ajudamos a derrubar essa dicotomia entre o que é tarefa de mulher e o que é atividade de homem", explica a coordenadora pedagógica de Educação Infantil do Equipe, Luciana Gamero.Nos cantos da brincadeira do Colégio Equipe, na zona oeste de São Paulo, não há brinquedo de menino ou de menina. Todos os alunos da educação infantil - com idade entre 3 e 5 anos - transitam da boneca ao carrinho sem nenhuma cerimônia.
Em algumas escolas,sim' O importante é deixar a criança livre' Colégios incentivam crianças a brincar com o que quiserem, sem distinguir gênero.
pitacio Pessoa/EstadãoJoão, de 4 anos, em seu salão de cabeleireiro
Trata-se de um "jogo simbólico", atividade curricular da educação infantil adotado por um grupo de escolas que acredita que ali é o espaço apropriado para quebrar alguns paradigmas. A livre forma de brincar visa a promover uma infância sem os estereótipos de gênero - masculino e feminino -, um dos desafios para construir uma sociedade menos machista.
"Temos uma civilização ainda muito firmada na questão do gênero e isso se manifesta de forma sutil. Quando uma mulher está grávida, se ela não sabe o sexo da criança, compra tudo amarelinho ou verde", afirma Claudia Cristina Siqueira Silva, diretora pedagógica do Colégio Sidarta. "Nesse contexto, a tendência é de que a criança, desde pequena, reproduza a visão de que menino não usa cor-de-rosa e menina não gosta de azul."
Por isso, no colégio em que dirige, na Granja Viana, o foco são as chamadas brincadeiras não estruturadas, em que objetos se transformam em qualquer coisa, a depender da criatividade da criança. Um toco de madeira, por exemplo, pode ser uma boneca, um cavalo ou um carrinho. "Quanto menos referência ao literal o brinquedo tiver, menos espaço haverá para o reforço social", diz Claudia.
A reprodução dos estereótipos acontece até nas famílias que se enxergam mais liberais. Ela conta que recentemente, em uma brincadeira sobre hábitos indígenas, um menino passou batom nos lábios. Quando a mãe chegou para buscá-lo, falou de pronto: "Não quero nem ver quando seu pai vir isso".
"Podia ser o fim da experimentação sem preconceitos, que não tem qualquer relação com orientação sexual. Os adultos, ao não entenderem, tolhem essa liberdade de brincar por uma ‘precaução’ sem fundamento", afirma Claudia.
Visão de gênero. Se durante a primeira infância esses estímulos são introjetados sem que a criança se dê conta, ao crescerem um pouquinho - a partir dos 5 anos -, elas já expressam conscientemente a visão estereotipada que têm de gênero.
No Colégio Santa Maria, no momento de jogar futebol, os meninos tentavam brincar apenas entre eles, não permitindo que as meninas participassem. Foi a hora de intervir. "Explicamos que não deveria ser assim e começamos a propor, por exemplo, que os meninos fossem os cozinheiros de uma das brincadeiras", diz Cássia Aparecida José Oliveira, orientadora da pré-escola da instituição.
Na oficina de pintura, todos foram convidados a usar só lápis cor-de-rosa - convite recusado por alguns. "Muitos falam ‘eu não vou brincar disso porque meu pai diz que não é coisa de menino’. Nesses casos, a gente conversa com a família. Entre os convocados, os pais de meninos são a maioria. "Um menino gostar de balé é sempre pior do que uma menina querer jogar futebol. E, se não combatemos isso, criamos uma sociedade machista e homofóbica."
O embate é árduo e é preciso perseverança. Mesmo no Colégio Equipe, aquele em que as crianças se alternam entre o cabeleireiro e o escritório, alguns comentários demonstram que a simulação da casinha é um primeiro passo na construção de um mundo menos machista. O pequeno Artur, de 5 anos, se anima ao participar da brincadeira. Mas, em um dado momento do faz de conta, olha bem para a coleguinha e avisa: "Eu sou o marido. Vou sair para trabalhar. Você fica em casa".
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