17 de Outubro de 2013 às 09:16
Reeleito presidente estadual do PDT, o deputado André Figueiredo surge como um novo caminho de diálogo entre o governo federal e a executiva nacional da sigla, que ameaça deixar a base e ensaia uma aproximação eleitoral com Eduardo Campos (PSB).
Figueiredo, que também é vice-presidente da sigla e líder da bancada na Câmara, chegou a declarar que o compromisso do PDT com a presidente Dilma era “fazer um grande 2013, mas a eleição do próximo ano é outro momento, que só será discutido em 2014”.
No entanto, durante o prazo de filiações, o partido do parlamentar cearense sentiu uma baixa de seus quadros que migraram para outras siglas, levando consigo parte do tempo de TV e do Fundo Partidário.
Uma das baixas mais sentida foi a da ex-senadora Marina Silva, que nem chegou a se filiar ao PDT, recusando o convite do presidente Carlos Lupi.
Ainda assim, os pedetistas seguiram fazendo a corte à candidatura presidencial do PSB, com Marina e Campos. Mas, ao que tudo indica, ontem, 16, Dilma ganhou um novo aliado.
André Figueiredo não gostou do desprezo dado aos pedetistas por parte do deputado Walter Feldman (PSB), e disparou: “Do jeito que as coisas estão postas, vai ficando cada vez mais inviável pensar em uma possibilidade diferente de seguir onde estamos. Tanto Eduardo quanto Marina eram alternativas, mas depois do que disse o Feldman fica muito difícil.”
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