Associação Americana de Psiquiatria muda classificação e
gera polêmica
Em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a
homossexualidade da lista internacional de doenças. Desde 1886 ela era tratada
como um caso de saúde pública.
Cristãos revoltados após pedofilia ser oficialmente aceita
como “opção sexual”
Esse foi o primeiro passo para que a Organização Mundial de
Saúde acatasse essa decisão e mudasse sua situação na classificação
internacional de doenças (CID). De lá para cá ativistas LGBT fizeram sucessivas
investidas para que a questão gay fosse tratada apenas como “opção sexual”. No
Brasil, o Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual
como doença em 1985.
Na maioria dos países do mundo, grupos de cristãos
tradicionais (evangélicos e católicos) sempre se opuseram a essa abordagem,
classificando apenas como uma questão de “escolha” ou simplesmente “pecado”.
Em outubro de 2013, está começando uma nova guerra dos
cristãos contra a questão do que é aceitável e inaceitável do ponto de vista
médico. A Associação Americana de Psiquiatria acaba de mudar a classificação de
pedofilia. De um transtorno, passou a ser uma orientação ou preferência sexual.
A mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais 5ª edição (DSM-V). Trata-se de um manual para diagnóstico de doenças
mentais. Ele é usado para definir como é feito o diagnóstico de transtornos
mentais.
A pedofilia é definida na nova edição como “uma orientação
sexual ou preferência sexual desprovido de consumação, enquanto o ‘distúrbio
pedófilo’ é definido como uma compulsão e usado para caracterizar os indivíduos
que usam assim a sua sexualidade”. O referencial são crianças com menos de 13
anos de idade.
Grupos cristãos estão se manifestando nos EUA, temendo que
ocorra o mesmo processo que aconteceu com a homossexualidade, onde o primeiro
passou foi justamente a mudança de classificação da Associação Americana de
Psiquiatria.
Por outro lado, associações defensoras da pedofilia, como a
B4U-ACT, aprovaram a medida. Paul Christiano, porta-voz do grupo afirma que
ficará mais fácil distinguir quem sente atração sexual e quem comete a
violência (configurando crime).
Christiano, que é formado em psiquiatria, defende a “autonomia sexual”
das crianças, e acredita que “mais educação sexual nas escolas iria ajudá-los a
compreender melhor seus limites”.
Sandy Rios, da ONG evangélica Associação da Família
Americana, disse em comunicado oficial: “Assim como a Associação Americana de
Psiquiatria declarou a homossexualidade uma ‘orientação’ após uma tremenda
pressão de ativistas homossexuais em meados dos anos 1970, agora, sob pressão
dos ativistas pedófilos, declararam o desejo de fazer sexo com crianças também
uma ‘orientação’. Não é difícil ver onde isso vai levar. Mais crianças se
tornarão presas sexuais se não agirmos”.
No Brasil, em meio ao debate do Projeto de lei PLC 122,
proposto pelo PT, o senador Magno Malta, declarou: “Se aprovarmos um projeto
desses, de você ser criminoso por não aceitar a opção sexual de alguém, é como
se você estivesse legalizando a pedofilia, o sadomasoquismo, a bestialidade… O
advogado do pedófilo vai dizer, senhor juiz a opção sexual do meu cliente é
criança de nove anos de idade. O juiz vai decidir como, se está escrito que é
crime?”
Esta semana, nos EUA, o Dr. Gregory Popcak , do Instituto de
Soluções Pastorais, organização católica dedicada a tratar, do ponto de vista
da fé, questões relacionadas ao casamento e a família, alerta: “se chamarmos de
‘orientação’ algo que pode ser utilizado por algum grupo de defesa, acabaremos
ouvindo que a pedofilia é “apenas mais uma expressão normal do desejo sexual, o
que seria extremamente problemático”.
No início deste ano, um Tribunal Federal da Holanda aprovou
a existência da Associação Martijn, defensora do sexo consensual entre crianças
e adultos. O veredito oficial reconhece que o trabalho da associação é
“contrário à ordem pública, mas não há uma ameaça de desintegração da sociedade”.
Com informações Charisma News e Women of Grace.
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