25 08 2010 Águas Profundas, Relacionamento Profundo – 4 níveis de
Intimidade Parte II (Atualizado)
Texto base para
leitura: Ez 47.3-5 (Clique aqui para ler a Parte I) Primeiro, lhe convido a ler a PARTE I desta mensagem, isto
se você ainda não leu.
Podemos afirmar pelo estudo da palavra de Deus e da tradição
judaica que os templos do Antigo Testamento: O tabernáculo, Templo de Salomão e
o templo reconstruido pós exílio babilônico;
e do Novo Testamento: O Templo de Herodes, o Grande; eram divididos em
sua estrutura, em 3 partes básicas, a saber: O átrio exterior, o Santo lugar e
o Santíssimo lugar, conhecido também por Santo dos Santos.
Uma informação importante: Nos templos Judaicos, não era
permitida a entrada de não Judeus. Com base nessas informações, estudemos um
pouco mais afundo essas partes.
O Átrio Exterior => Este recinto era um lugar reservado
para as pessoas convidadas, era onde o povo adorava e oferecia junto com os
sacerdotes e levitas o sacrifício de animais, em holocausto a Deus. Era a parte
externa do Templo. Era onde a maioria das pessoas cultuavam.
O Santo dos Santos
=> Este era o local mais interior do templo, ficavam nesse lugar a Arca da
Aliança, símbolo da aliança e presença de Deus em ISRAEL, era o local mais
santo do templo. No Santo dos Santos “somente o Sumo sacerdote“, uma vez por
ano; não de qualquer maneira, adentrava este recinto mais sagrado, para fazer
expiação pelo seu pecado e o de todo o povo no dia do Yom Kipur (dia do
arrependimento). A entrada neste recinto era altamente regulada.
Para adentrar o
Santíssimo lugar, o Sumo sacerdote fazia uma série de rituais e observâncias.
Talvez um dos rituais mais impressionantes, não só pelo simbolismo como também
por sua representatividade, era que, antes de atravessar o Véu que separava o
Santo lugar do Santíssimo lugar; o Sumo sacerdote, balançava o incensário até
formar uma nuvem expessa que preenchia todo o recinto. Diz a tradição que o
Sumo sacerdote passava o véu somente quando ele olhava para baixo e não via mais
a ponta de seus pés, e olhava para a ponta do nariz e não o enxergava mais,
tamanha era a expessuara da fumaça … somente assim, ele sabia que estava apto a
atravessar a fronteira do “natural” para o “sobrenatural”. Esse era um momento
de muita apreensão, estava em jogo a vida do Sumo sacerdote. Ele sabia que se
ele entrasse de qualquer maneira na presença da Shekina, no Santíssimo lugar,
ele era fulminado. Este lugar representava o âmago da religião judaica,
representava entrar na presença do Deus altíssimo e Eterno. Podemos imaginar o
temor e tremor que o Sumo sacerdote tinha para entrar neste recinto! ( Baseado
na mensagem do Pastor Yousef Akiva).
O que a revelação de
Deus nos fala, é que: Esses três lugares representam, tipologicamente, hoje,
níveis de Intimidade com Deus. Vejamos novamente essas partes (Níveis), onde o
1º é o local mais distante da presença de Deus; e o 4º o lugar mais profundo na
intimidade de Deus:
1ª – Vou tomar a
primeira parte como sendo fora do templo, onde ficam as pessoas que não
conhecem a Deus, as pessoas afastada da religião judaica (Os Gentios). Elas
estão fora. Não lhes é permitida a entrada no templo. Se posso relacionar os
níveis de intimidade prefigurados no templo com os níveis de profundidade das
águas em Ezequiel 47; eu diria que o 1° nível são as margens daquele grande e
maravilhos Rio; cujas pessoas estão com os pés na areia ou apenas nos artelhos
dos pés. São curiosos. São os que querem conhecer, mas, não querem ir mais além
e pagar o preço de uma vida santa. Estão
satisfeitos com a mediocridade!
2ª – O Átrio
exterior. É onde está a grande maioria dos que dizem conhecerem a Deus. Porém,
não tem ou tem poucas experiências com Ele, ou não querem um relacionamento
mais a fundo com Deus. Tem muita gente! Aqui estão os que apenas molham os
joelhos; são batizados, professam publicamente que são crentes cristãos; são
sacerdotes, são pastores, evangelistas, diáconos, intercessores, fazedores de
maravilhas e milagres, ou pessoas normais que já estão nas igrejas há muito
tempo… São os Religosos, cuja religião se tornou uma mera rotina. pessoas que
pregam, mas não crêem; que retrocedem na primeira dificuldade ou perseguição,
sem coragem ou ousadia! Estão satisfeitas com este nível de revelação e
intimidade, acham que já sabem de tudo, que está bom!
3ª – O Santo Lugar.
Aqui estão os que trabalham pra Deus, tem conhecimento de Deus, tem ou tiveram “alguma” experiência
com ele. Estão no quase… não saem daí. Todavia, há algo ainda que os impede de
ir além.
Os que estão aqui julgam alcançaram o máximo. Porém, aqui as
pessoas estão ainda no natural. Não se interessam mais em mergulhar nas águas
do Espírito. Muito tem medo de ir além. Estes são os que molham seus lombos.
4ª O Santíssimo
lugar/ Santo dos Santos. O âmago da presença de Deus. Aqui só alguns tem
entrado, apesar de o acesso estar livre pelo Sangue de Jesus. Aqui estão
pessoas que não aceitam andar ou ficar no 1º, 2º, 3º nível de intimidade.
Pessoas que estão cansadas de andar e ficar no Natural. Aqui estão uns ‘poucos’
que não aceitam menos de Deus do que se pode ter D’ele; que sabem que há um
oceano de intimidade para desfrutar na presença de D’ele (Ez 47). Pessoas que
adoram não pelo que ele tem a oferecer, mas pelo que Ele é. Pessoas que olham
para si e não estão satisfeitas com suas vidas… Querem mais de Deus!! Pessoas
que tenham a ousadia para adentrar na “… Sala do Trono, no Santo dos Santos;
pelo novo e vivo caminho, pelo sangue de Jesus o eterno Sumo-sacerdote” Hb
9.1-8.
Os que neste nível se encontram e permanecem, são
regenerados e transformados; como nos mostra Ezequiel 47:
“E será que toda a criatura vivente que passar por onde quer
que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão
estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este
rio. Será também que os pescadores estarão em pé junto dele; desde Engedi até
En-Eglaim haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua
espécie, será como o peixe do mar grande, em multidão excessiva. Mas os seus
charcos e os seus pântanos não tornar-se-ão saudáveis; serão deixados para sal.
E junto ao rio, à sua margem, de um e de outro lado, nascerá toda a sorte de
árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem acabará o seu
fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do
santuário; e o seu fruto servirá de comida e a sua folha de remédio” (Ezequiel
47:9-12)
Estes são aqueles que, como Ezequiel, nadam para as
profundezas do Rio de Deus sem temerem o que está por vir, sem temerem se
afogar, que adentram e não querem sair do Sobrenatural de Deus. Que estão
cansadas de suas vidas mundanas e natural.
Deus nos convida
nesses dias a se achegar a sua presença, porém, não é de qualquer maneira que
entramos!! É com temor e tremor. Você não amará a Deus corretamente se não
temê-lo; e não temerá a Deus corretamente se não amá-lo.
Leia agora o Relato que Ezequiel fez no livro de mesmo nome,
no capítulo 47. O profeta é levado aos
quatro níveis de intimidade e revelação, representado pela profundidade das
águas a medida que ia andando e adentrando aquele Rio de Deus, até chegar ao
ponto de não mais poder andar. Para chegar ao nível mais profundo, Ezequiel
mostra-nos que é preciso, coragem, fé, comprometimento, abnegação, dependência,
obediência.
Deus nos revela:
Longe de ser um passo de mágica, mas fruto de uma intimidade
com Deus, que nasceu da oração, e do estudo da vida dos homens e mulheres de
Deus, cito abaixo alguns passos para ir em “busca” da intimidade com Deus, no
seu maior nível!
Ter um anseio
ardente em seu coração por Deus e sua palavra.
Negar a si mesmo,
seu Eu, suas vontades, a tal ponto que, se necessário for, entregar a sua
própria vida.
Santidade.
Coragem e Ousadia
– não na nossa força, mas pelo Sangue precioso de Jesus que nos abriu caminho.
Deus vos abençõe!!
http://opoderdasescrituras.wordpress.com/2010/08/25/aguas-profundas-relacionamento-profundo-%E2%80%93-4-niveis-de-intimidade-parte-ii/#
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