domingo, 7 de junho de 2015

Por que Deus deixa uma criança inocente ser estuprada?

 Onde Ele estava na hora que não protegeu essa criança? Não tenho argumentos para defender Deus nessa questão. 

Tragédias! Elas são indescritíveis. Não têm hora para chegar, não pedem licença e interrompem os sonhos, no início ou na melhor parte deles. Elas não têm a cortesia de esperar os sonhos terminarem. Em geral, parecem acontecer só com as outras pessoas. Mas quando ocorrem conosco, uma insistente pergunta paira no ar: Por quê? Onde está Deus quando a tragédia ataca? Ele sabe onde estamos e o que está acontecendo conosco? Ele vê quando estamos sofrendo? Ele realmente Se importa? Se sim, por que não vem nos socorrer? Jamais entenderemos os problemas; jamais compreenderemos os incêndios, as inundações, os terremotos e todas as desgraças, enquanto não buscarmos desvendar o que se passa por trás de tudo isso. Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus.

Precisamos entender o dilema divino. Deus não queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. Ele queria gente de verdade a quem pudesse amar e de quem pudesse receber amor. Queria que fossem livres para escolher. Vamos ler o que se encontra em Josué 24:15: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Essa foi a liberdade de escolha que Deus deu aos anjos e a todos os seres criados. E quando Deus fez isso, correu um tremendo risco: alguém, em algum lugar, poderia escolher se rebelar. E foi exatamente o que aconteceu. O profeta Isaías escreveu a esse respeito: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” Isaías 14:12 a 14. Lúcifer era o filho da alva! Era o anjo mais elevado do céu, que ficava junto ao trono! Mas, ele ficou orgulhoso e quis ocupar o lugar de Deus! Aprendemos mais sobre esse assunto no livro do profeta Ezequiel. “Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti… Elevou-se o teu coração por causa da sua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.” Ezequiel 28:14,15 e 17. Que lindo anjo deve ter sido! Mas o coração dele se exaltou por causa da sua beleza. Ele corrompeu sua sabedoria por causa de seu resplendor. Há pessoas que dizem que Deus é o responsável pelo mal por ter criado Lúcifer. Afirmam que Deus criou o diabo. Mas isso é realmente verdade? Não! O que a Bíblia nos revela é que ele era perfeito nos seus caminhos desde o dia em que foi criado. Portanto, Deus o criou perfeito, mas deu-lhe o poder e a liberdade de escolha, da mesma maneira como faz conosco. Ao exercer a sua liberdade de escolha, Lúcifer transformou-se no diabo. Diante disso, o que Deus faria? Observe o dilema divino: Deus poderia ter impedido a rebelião, deixando de criar pessoas. Poderia ter preenchido o universo com sóis, galáxias e planetas, deixando- os desabitados. Deus, no entanto, preferiu criar as pessoas porque só elas podem amar. Depois da rebelião de Lúcifer que pôs fim à harmonia perfeita do Universo, ainda restaram várias opções. Deus poderia ter optado por forçar Seus súditos ou poderia descartá-los, jogando-os fora – como se faz com brinquedos quebrados. Se tivesse agido dessa maneira, não teria sido compreendido. Se Ele realmente tivesse procedido assim, provaria apenas que, de fato, queria robôs e não pessoas que pudessem exercer a liberdade de escolha. Deus poderia explicar as razões pelas quais expulsou os anjos rebeldes do céu; mas explicar a natureza do pecado estaria além da compreensão de seres que nunca tinham presenciado o pecado. Talvez Ele pudesse simplesmente ignorar a rebelião; mas se tivesse agido assim, o resultado seria o caos. A rebelião poderia se alastrar e o Universo inteiro cairia. Só havia um jeito, apenas uma maneira segura de lidar com a rebelião: teria que ser permitido ao pecado demonstrar seu caráter. E isso levaria tempo, muito tempo. Implicaria em milhares de anos de sofrimento, guerras, catástrofes, ódio e violência. Tudo isso causado pelo anjo rebelde. Seria necessário tempo suficiente para que seres humanos, anjos e habitantes de outros mundos vissem a verdadeira face do pecado. Deus então poderia finalmente destruir o pecado sem nenhuma voz de reprovação. O pecado será destruído um dia. A segurança do Universo exige isso. Mas Deus não tomará essa decisão extrema se não tiver a aprovação de todos os seres inteligentes. Entretanto, a rebelião demandou uma ação imediata da parte de Deus. E o resultado foi uma guerra no céu: “E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” Apocalipse 12:7-9. Guerra no céu! Miguel (outro nome para Jesus) e Seus anjos lutaram contra o dragão (antes Lúcifer, agora Satanás) e seus anjos. E Satanás e seus adeptos foram expulsos do céu. A rebelião de Lúcifer havia trazido uma assustadora nota de discórdia à harmonia perfeita do céu. A ameaça da rebelião se espalhar pelo Universo era real. Uma decisão devia ser tomada. A despeito de saber do risco que envolveria o nosso planeta, o plano da criação seria mantido? Os seres humanos, como todas as demais criaturas, seriam criados com poder e liberdade de escolha. E quando o plano da criação deste mundo foi executado, como Deus se sentiu? Deus estava tranqüilo, porque sabia exatamente o que fazer caso Adão e Eva aceitassem a rebelião proposta por Satanás. Deus enfrentaria não com força ou armas, mas com uma cruz. A Trindade havia concordado que, se os seres humanos se juntassem à conspiração, Deus o Filho, (a segunda pessoa da Trindade) viria à Terra para morrer em lugar do homem. Mesmo tendo descansado naquele primeiro sábado, Ele já possuía o Calvário em Seu coração. “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13:8. Que declaração! Ela nos conta uma tremenda história. O Cordeiro (Jesus) estava pronto para morrer desde a fundação do mundo. Essa seria a arma com a qual Deus combateria o pecado: o Cordeiro morto numa cruz. E com essa arma, seria vencedor! E agora, o que faria Satanás? Abandonaria sua guerra contra Deus? Não, claro que não. Ainda assim é impossível entender as tragédias, se não atentarmos para esse conflito cósmico que está em andamento. O sofrimento será sempre um mistério, até que compreendamos o que está acontecendo nos bastidores. Somos afligidos pela triste tendência humana de creditarmos a nós mesmos todos os sucessos e as coisas boas da vida, e de culparmos a Deus por todas as desgraças e tragédias. A Bíblia nos relata a interessante experiência de Jó. Ao lê-la, nos tornamos participantes dos acontecimentos que estão por trás das cenas. Somos informados que ocorreu uma conversa entre Deus e Satanás. Deus expressou plena confiança na lealdade de Seu servo Jó. Satanás, por sua vez, declarou que Jó servia a Deus somente por ser favorecido. Com isso, Deus deu permissão para que Satanás fizesse o que bem entendesse, desde que não tocasse em Jó pessoalmente. Apesar de tudo o que sobreveio a ele, Jó manteve total confiança em Deus. Então Satanás disse que não seria assim, se tivesse permissão para atingir a pessoa de Jó. Deus permitiu a Satanás prosseguir, desde que poupasse a vida de Jó. Aí vieram as chagas. E como doíam! E os que se diziam amigos, sentaram- se e olharam para ele durante sete dias sem dizer uma só palavra. Que tortura! E quando abriram a boca, disseram a Jó que ele deveria ser um terrível pecador para merecer tamanho castigo. Eles pensaram que Deus estava provocando tudo aquilo. E afinal de contas, era Deus o responsável ou não? Muitas pessoas ficam confusas nesse ponto. Jó 1:11 e 12 afirma: “Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de Ti na Tua face! E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.” Deus deu a Satanás permissão para destruir os bens de Jó, mas não devia estender a mão em sua pessoa. Jó ainda confiava em Deus, e assim Satanás voltou à presença do Senhor e falou: “Estende, porém, a Tua mão, e toca-lhe nos ossos, e na carne, e verás se não blasfema de Ti na Tua face! E disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está na tua mão; poupa, porém, a sua vida. Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu a Jó duma chaga maligna, desde a planta do pé até o alto da cabeça.” Jó 2:5 a 7. É Satanás quem se delicia em sair e levar sofrimento e desgraça aos seres humanos. Não é Deus, mas o Impiedoso e cruel inimigo de Deus! A exemplo do que fez no passado, Jesus gostaria de andar pelos caminhos e vilas, pelos hospitais e clínicas e não deixar nenhum doente., de impedir que os carros colidissem, de impedir que os aviões caíssem e que os acidentes ocorressem, etc… Mas se Deus realmente gostaria de impedir que todas essas coisas acontecessem, por que não o faz? Por que não se apresenta e acaba com o sofrimento? Estaria Lhe faltando poder? Deus não pode fazer alguma coisa pelos nossos problemas, além de expressar Sua simpatia? Seria justo mencionar falta de poder para Aquele que falou e tudo se fez? Não, não há falta de poder. Seria então ausência de amor? Mas se fosse falta de amor, Deus entregaria Seu filho para morrer em nosso lugar? Dificilmente! Mas então qual é o problema? Se Ele é poderoso, o suficiente e ama o bastante, por que deixa todas as tragédias acontecerem? Deus age assim porque é sábio. Se fosse enfrentar a rebelião dessa maneira, isso faria somente com que ela se alastrasse ainda mais. Se fizesse o que gostaria, se fizesse o possível para tornar a vida suave para nós, jamais entenderíamos o quanto o pecado é cruel, impiedoso e mortífero. No entanto, o maior de todos os mistérios é a razão pelo qual o inocente deve sofrer com o culpado. A discussão entre Deus e Satanás não terminou. E até que termine muitas coisas ruins acontecerão a todos. E se Deus protegesse e curasse Seus filhos, e respondesse a todas as orações como gostaria de fazer, deixando a tragédia cair somente sobre aqueles que rejeitam a Sua graça, Satanás O acusaria de ser injusto. E mais, ele afirmaria que servimos a Deus por causa de Seus favores especiais. É impossível compreender as lágrimas e o sofrimento a não ser que entendamos o conflito que está caminhando rumo à solução final. É um conflito a ser decidido entre Deus e Satanás, entre o bem e o mal. Você e eu estamos envolvidos nessa questão. Anjos do bem e do mal estão batalhando por nossa lealdade. Se nossos olhos se abrissem para o mundo invisível, veríamos como essas batalhas são ferozes! Um dia muito em breve, Deus explicará os estranhos mistérios da vida. E entenderemos e aprovaremos o modo como Ele conduziu as coisas.
http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/sofrimento/por-que-deus-deixa-uma-crianca-inocente-ser-estuprada-onde-ele-estava-na-hora-que-nao-protegeu-essa-crianca-nao-tenho-argumentos-para-defender-deus-nessa-questao/

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Ariovaldo Ramos fala sobre a Lei da Palmada

Ariovaldo Ramos fala sobre a aplicação de castigos físicos nas crianças e a Lei Menino Bernardo, também conhecida por Lei da Palmada. A pergunta foi respondida durante a gravação do Podcast irmaos.com no Lutando Pela Igreja 2014, em Goiânia.
 

Ariovaldo Ramos fala sobre a Lei da Palmada 
Qual seu nome e de onde você é? - Sou o Lúcio, de Uberlândia. Sobre a questão da agressão a crianças. A gente sabe que existem os casos de violência extrema, espancamento. E hoje o próprio filho pode fazer uma denúncia na polícia se ele receber uma palmada, uma chinelada, e o pai receber uma repreensão do policial. Eu nunca vi o caso do cara ficar preso mais de um dia, mas ele pode sofrer uma denúncia e ir na polícia. Queria saber qual o limite da educação da criança, do corrigir o filho. - ARIOVALDO RAMOS: Nós temos uma situação muito complicada, que de um lado você tem um nível de violência tão elevado que o Estado é constrangido a invadir a área privada. E isso é muito complicado, porque se o Estado se acostuma a legislar a área privada, alguns direitos humanos vão ser vilipendiados. Isso é muito complicado. Estabelecer esse limite não é uma questão fácil porque a questão da vida privada é uma questão que precisa ser tratada com muito cuidado, muita sensibilidade porque senão o Estado vai fazer um nível de ingerência que é contrário ao direito humano de ir e vir, ao direito de expressão, ao direito de postura, etc. Agora, não há a menor dúvida de que nós temos abusos numa sociedade eminentemente capitalista. Numa sociedade eminentemente capitalista, é uma sociedade competitiva e que empurra o ser humano para um estado em que ele não pode ser questionado, porque qualquer questionamento pode, de alguma maneira, enfraquecer a capacidade competitiva dele. Aí ele reage como se tivesse sendo restrito, restringido, impedido de ser tão competitivo como ele pode e precisa ser se quiser vencer numa sociedade selvagem, que é o que a sociedade capitalista vai se tornando cada vez mais. E é natural que gente que está sob pressão o tempo todo descarregue a pressão no elemento mais fraco que está perto de si e com menor capacidade de reação. Além do que, é natural que gente assim tenha uma enorme dificuldade de tolerar qualquer espírito libertário, qualquer desobediência ou incompreensão. O Estado entende que tem que proteger o mais fraco e toda questão disciplinar fica sob judice. Isso é um negócio realmente complicado, porque nós estamos lidando com uma sociedade que conhece a disciplina familiar, não tem ninguém na sociedade brasileira que não entenda o significado da disciplina familiar e não tenha sobrevivido a ela, porque na maioria esmagadora dos casos a disciplina familiar era contida, pontual e específica. Aí o Estado entra na questão da disciplina familiar e o Estado entende que vai impor os limites. O que nós pastores temos que fazer? Primeiro, temos que entender que o Estado foi pressionado por uma nova circunstância: um aumento sensível da violência. Houve um aumento sensível da violência, e o elemento mais fragilizado, e a criança é mais fragilizada entre os fragilizados, é quem recebe maior densidade de violência e precisa ser protegida. Ao mesmo tempo entendemos que a criança precisa ser disciplinada, então o que nós da igreja deveríamos fazer? Reinventar a disciplina sabendo que o que está sendo poupado, o que está sendo punido, não sou eu que disciplino meu filho de maneira contida. O que está sendo poupado é a criança qu está a mercê do violento e precisa ser poupada, e o Estado lamentavelmente não tem como fazer isso de forma pessoal, caso a caso. Não dá. Então agora o que cabe a nós é compreender o estado que a sociedade está vivendo, porque não há como não ver o que está acontecendo, a gente precisa regular isso e dar ao indefeso uma chance de grito. Então, o que sugiro para nós cristãos? Vamos reinventar a disciplina, mantendo o espírito da disciplina sem precisar do castigo físico. Vamos ajudar as nossas crianças a saberem o significado da disciplina sem precisar destruir uma lei que não visa a mim, mas um estado de violência que está posto, vai nas escolas públicas, vê como as crianças chegam em casa, fala com os nossos missionários que trabalham em escolas públicas e vê como as crianças chegam. É um estado de horror o que está acontecendo no país. Esse estado de horror está ligado ao capitalismo e ao stress de uma sociedade competitiva ao limite. Agora é hora de entender a circunstância que a gente vive e entender que quem está sendo protegida é a criança e não que nós estamos sendo atacados, nós os contidos, os que tem reflexão. Não somos nós que estamos sendo atacados, é a criança que está sendo protegida. E aí cabe a nós reinventarmos isso.

Ariovaldo Ramos fala sobre a Lei da Palmada

Ariovaldo Ramos fala sobre a aplicação de castigos físicos nas crianças e a Lei Menino Bernardo, também conhecida por Lei da Palmada. A pergunta foi respondida durante a gravação do Podcast irmaos.com no Lutando Pela Igreja 2014, em Goiânia.
 

Ariovaldo Ramos fala sobre a Lei da Palmada 
Qual seu nome e de onde você é? - Sou o Lúcio, de Uberlândia. Sobre a questão da agressão a crianças. A gente sabe que existem os casos de violência extrema, espancamento. E hoje o próprio filho pode fazer uma denúncia na polícia se ele receber uma palmada, uma chinelada, e o pai receber uma repreensão do policial. Eu nunca vi o caso do cara ficar preso mais de um dia, mas ele pode sofrer uma denúncia e ir na polícia. Queria saber qual o limite da educação da criança, do corrigir o filho. - ARIOVALDO RAMOS: Nós temos uma situação muito complicada, que de um lado você tem um nível de violência tão elevado que o Estado é constrangido a invadir a área privada. E isso é muito complicado, porque se o Estado se acostuma a legislar a área privada, alguns direitos humanos vão ser vilipendiados. Isso é muito complicado. Estabelecer esse limite não é uma questão fácil porque a questão da vida privada é uma questão que precisa ser tratada com muito cuidado, muita sensibilidade porque senão o Estado vai fazer um nível de ingerência que é contrário ao direito humano de ir e vir, ao direito de expressão, ao direito de postura, etc. Agora, não há a menor dúvida de que nós temos abusos numa sociedade eminentemente capitalista. Numa sociedade eminentemente capitalista, é uma sociedade competitiva e que empurra o ser humano para um estado em que ele não pode ser questionado, porque qualquer questionamento pode, de alguma maneira, enfraquecer a capacidade competitiva dele. Aí ele reage como se tivesse sendo restrito, restringido, impedido de ser tão competitivo como ele pode e precisa ser se quiser vencer numa sociedade selvagem, que é o que a sociedade capitalista vai se tornando cada vez mais. E é natural que gente que está sob pressão o tempo todo descarregue a pressão no elemento mais fraco que está perto de si e com menor capacidade de reação. Além do que, é natural que gente assim tenha uma enorme dificuldade de tolerar qualquer espírito libertário, qualquer desobediência ou incompreensão. O Estado entende que tem que proteger o mais fraco e toda questão disciplinar fica sob judice. Isso é um negócio realmente complicado, porque nós estamos lidando com uma sociedade que conhece a disciplina familiar, não tem ninguém na sociedade brasileira que não entenda o significado da disciplina familiar e não tenha sobrevivido a ela, porque na maioria esmagadora dos casos a disciplina familiar era contida, pontual e específica. Aí o Estado entra na questão da disciplina familiar e o Estado entende que vai impor os limites. O que nós pastores temos que fazer? Primeiro, temos que entender que o Estado foi pressionado por uma nova circunstância: um aumento sensível da violência. Houve um aumento sensível da violência, e o elemento mais fragilizado, e a criança é mais fragilizada entre os fragilizados, é quem recebe maior densidade de violência e precisa ser protegida. Ao mesmo tempo entendemos que a criança precisa ser disciplinada, então o que nós da igreja deveríamos fazer? Reinventar a disciplina sabendo que o que está sendo poupado, o que está sendo punido, não sou eu que disciplino meu filho de maneira contida. O que está sendo poupado é a criança qu está a mercê do violento e precisa ser poupada, e o Estado lamentavelmente não tem como fazer isso de forma pessoal, caso a caso. Não dá. Então agora o que cabe a nós é compreender o estado que a sociedade está vivendo, porque não há como não ver o que está acontecendo, a gente precisa regular isso e dar ao indefeso uma chance de grito. Então, o que sugiro para nós cristãos? Vamos reinventar a disciplina, mantendo o espírito da disciplina sem precisar do castigo físico. Vamos ajudar as nossas crianças a saberem o significado da disciplina sem precisar destruir uma lei que não visa a mim, mas um estado de violência que está posto, vai nas escolas públicas, vê como as crianças chegam em casa, fala com os nossos missionários que trabalham em escolas públicas e vê como as crianças chegam. É um estado de horror o que está acontecendo no país. Esse estado de horror está ligado ao capitalismo e ao stress de uma sociedade competitiva ao limite. Agora é hora de entender a circunstância que a gente vive e entender que quem está sendo protegida é a criança e não que nós estamos sendo atacados, nós os contidos, os que tem reflexão. Não somos nós que estamos sendo atacados, é a criança que está sendo protegida. E aí cabe a nós reinventarmos isso.

COMO CONCILIAR ESTUDO, OBEDIÊNCIA E PRÁXIS CRISTÃ?

VERDADEIRO LEVITA.... Práxis Cristã Crer, Pensar e Agir.                     


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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Quando a Mulher Honra seu Marido

mulherhonra

Estava em um culto ouvindo uma linda mensagem sobre como obtemos a salvação e transformação através de Cristo, e que por mais perverso que seja o pecador, quando Jesus chega a diferença se evidencia na vida de quem foi alcançado pela graça de Deus. 

No decorrer da pregação, o mensageiro conta o testemunho de sua mãe, uma mulher perseverante, que exercitou a paciência para levar seu marido a Deus. O evangelista, filho dessa grande serva de Deus, contou como ela teve coragem, força e graça de Deus para se conduzir diante de um marido descrente, furioso, sem nenhum conhecimento do evangelho e totalmente avesso a Deus e aos seus seguidores. Fazia apenas 15 dias da conversão de sua esposa e ele estava enfurecido com a decisão dela por Cristo. Foi então que ela pediu a ele permissão para naquele dia ir ao culto de oração. 

Ela não sabia a intenção de seu marido, que não era nada boa, mas como ele consentiu, foi ao culto de oração. O homem pensou: “vou deixá-la ir na frente, depois vou ver o que este povo faz ali e dependendo do que seja, será o seu último dia”. Resolveu “brechar” (termo nordestino usado para olhar escondido, por entre as brechas) o culto de oração. Ali, por trás da porta, ele ouviu quando sua esposa pediu oração à igreja por ele e juntamente com o pedido fez lindos comentários a respeito dele, de como ele era especial e bom. Ali, escondido, ficou envergonhado, pois sabia que não era aquilo que ela falava. Constrangido, foi convencido por essa atitude a tornar-se um crente fiel em Jesus. Que lição maravilhosa tiramos dessa linda história! Será que você agiria assim? Tolerem um pouco a mim, por favor! Esse é um exemplo de uma serva submissa a Deus e a seu marido, virtude raramente vista nos dias de hoje. Ainda assim, diante de tantos maus exemplos, podemos afirmar que ainda há mulheres que tem a mente de Cristo e obedecem sua Palavra. Estas sabem que “enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor essa será louvada” (Pv 31.30). Creiam! Há “as sete mil” que não se dobram diante da pressão deste mundo. 

 A Bíblia diz que a mulher sábia ganha o marido pelo bom comportamento, sem palavras (I Pe 3.1). Não importa como é o seu marido, a mulher sábia tem uma atitude que atrai o seu marido, que desperta a sua curiosidade. Ela não age apoiada em seu temperamento nem retribui segundo a ofensa. A mulher sábia entrega ao Senhor todos os seus sentimentos e assim pode agir com aquele amor sacrificial, o mesmo amor com que fomos amadas pelo nosso Senhor Jesus. Não há mensagem evangelística mais poderosa que esta! A mensagem na prática. Aquele amor “não fingido que aborrece o mal e apega-se ao bem”, ensinado pelo apóstolo Paulo em Romanos 12.9. Esse amor não fingido parte de nós, os que fomos transformados pelo por do Evangelho. Uma de suas características é a de “preferir o outro em maior honra que a nós mesmos”. É um amor altruísta, que se sacrifica pelo bem do outro. 

Como você tem vivido esse amor no seu casamento? Tem renunciado a você mesma em prol do bem estar do seu marido? Dá-lhe o lugar de honra e primazia em sua casa? Ou escarnece e fala mal dele para os filhos e parentes? Como você quer a bênção de Deus se você não vive o Evangelho na prática naquele relacionamento mais íntimo feito por Deus? O casamento é um presente de Deus, pois nele podemos exercitar as maiores virtudes do cristianismo. É lá, na intimidade, que você mostra os frutos de uma vida genuinamente regenerada. O amor desta mulher arrastou o seu marido para o Senhor. Ah, se todas nós soubéssemos que preciosa ferramenta temos em nossas mãos para atrair nossa família aos pés do Senhor! É por isso que o sábio diz: “a casa e os bens são herança dos pais; porém do Senhor vem a esposa prudente” (Pv 19.14). E em Pv 14.1 lemos: “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos”. Um versículo explica o outro. 

A mulher sábia edifica sua casa, e a mulher prudente vem do Senhor. Logo, para edificar a casa é preciso estar ligada ao Senhor, fazer o que Ele manda. Nosso manual nos orienta que somos “ajudadoras” dos nossos maridos, e não “cabeças” com eles. Quando as mulheres descobrirem a importância do seu papel como ajudadora do homem muitos dos nossos problemas acabarão. Vejamos as características da mulher que cumpre bem o seu papel de “adjutora idônea” do homem: 

 1. É cuidadosa. Não dorme, nem come o pão da preguiça. “Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça” (Provérbios 31:27) e “Não sejais vagarosos no cuidado”; 

 2. É fervorosa no espírito, servindo ao Senhor no lar (Rm 12.11b). Faz o culto doméstico e coloca o Senhor na frente de todos os seus atos. Tem sempre uma palavra de Deus em sua língua. “Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua” (Provérbios 31:26); 

3. É uma mulher alegre e paciente, ainda que sofra adversidades. Sua alegria e esperança vem do Senhor (Rm 12.12a); 4. É uma mulher que persevera na oração (Rm12.12c). Sua arma secreta é a oração. É ali onde ela deposita seus anseios, cuidados, temores. Por isso, sente a paz de Deus. “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6-7); 

5. É hospitaleira. Seu lar é um lar de refúgio para o cansado (Rm 12.13). “Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado” (Provérbios 31:20). 6. Não retribui o mal com o mal, antes, com o bem. Tem plena certeza de sua identidade em Cristo. Sabe que toda ofensa a ela dirigida, na verdade, não foi a ela, mas Àquele no qual ela está que é Cristo (Rm 12.14,17,18 e 19) 

7. É humilde. Não importuna seu marido nem gasta de forma insensata os recursos financeiros do lar. Essa sua atitude de “acomodar-se às coisas humildes” traz unanimidade, isto é, paz no seu relacionamento conjugal (Rm 12.16); 

8. É sempre vitoriosa, porque, com a graça de Deus, vence sempre o mal com o bem. Ela dá alimento ao faminto e água ao sedento ainda que este seja um “Nabal”, isto é, ainda que aquele homem que deveria proteger e prover suas necessidades seja um inimigo em potencial. Com a mesma sabedoria de Abigail ela apazígua a guerra e salva vidas (Rm 12.20,21). 
 Falar bem do marido faz parte da submissão bíblica. Como mulheres de Deus, agindo assim, estaremos transmitindo uma mensagem gloriosa de amor e perdão aos nossos filhos e ao próprio marido. Lembre-se, querida irmã: a mulher virtuosa “lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida” (Provérbios 31:12). Se queremos ser respeitadas como mãe, esposa e mulher, precisamos antes de tudo, mostrar respeito com aqueles que estão sobre nós, nesse caso, o marido. Se não damos a devida honra, se não o colocamos no lugar que Deus o pôs, o lugar de chefe do lar, não esperemos ser amadas e respeitadas por nossos filhos. Não estamos em uma disputa de poder com ele, mas estamos navegando no mesmo barco, buscando o mesmo fim: a boa formação dos nossos filhos e família. Deixemos de infantilidade e amadureçamos, queridas irmãs! Seja aquela parceira na luta pela educação dos seus filhos. Sua vitória está em seguir cabalmente os princípios norteadores da Palavra de Deus para o seu lar e nem sempre eles são bons e fáceis. Muitas vezes precisaremos renunciar o ego, o bem-estar, a vontade própria… Mas, ao final do caminho espinhoso está o caminho que nos conduz ao céu, como diz o Hino 97, da Harpa Cristã: Há um caminho santo, ao céu de plena luz, As vezes espinhoso, à glória nos conduz; (…) Há um fim glorioso, além do escuro véu; No fim do espinhoso caminho está o céu; E quando for tirado o véu da escuridão, Verei Jesus, então, verei Jesus, então Queridas, honremos ao Senhor no lar. Cultive bons pensamentos a respeito do seu esposo, ainda que ele não mereça isso. A bíblia diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco” (Filipenses 4:8-9). Vigie seus pensamentos. Sempre que surgir aquele sentimento ruim contra o seu esposo, passe-o pela peneira de Filipenses 4.8! Precisamos vencer o mal lá na raiz do problema: em nossas mentes! E então você verá a paz de Deus reinando no seu coração e no seu lar. Lembre-se: seu esposo é o pai de seus filhos, ainda que seja ausente ou de temperamento difícil. E você precisa ensinar a obediência e honra, pois disso dependerá a longevidade dos seus filhos (Ex. 20.12). Li o livro de Mary Pride, 
 De Volta ao Lar, e gostaria que muitas ativistas femininas lessem, pois a autora é um ex ativista feminista que ao se converter aprendeu pela Palavra de Deus que a mulher cristã tem um papel relevante na vida de sua família, na igreja e na sociedade. Ela baseia seu livro em Tito 2.3-5: “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.” (Tito 2:3-5) Para muitos isso é fanatismo, legalismo, cegueira e algo alienador, mas para nós é a liberdade que vem pela verdade, que é a Palavra do Mestre que nos faz femininas e não feministas. 
 Não podemos rejeitar o papel primordial de Deus para nós. Sejamos essa mulher: que ama marido e filhos porque primeiro ama Aquele que a fez e lhe deu instruções para bem proceder nesse mundo. Deus abençoe cada mulher que sinceramente ama ao Senhor e procura agradá-Lo em tudo.

Judite Alves
imagem: Andrew Loomis

Quando a Mulher Honra seu Marido

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Estava em um culto ouvindo uma linda mensagem sobre como obtemos a salvação e transformação através de Cristo, e que por mais perverso que seja o pecador, quando Jesus chega a diferença se evidencia na vida de quem foi alcançado pela graça de Deus. 

No decorrer da pregação, o mensageiro conta o testemunho de sua mãe, uma mulher perseverante, que exercitou a paciência para levar seu marido a Deus. O evangelista, filho dessa grande serva de Deus, contou como ela teve coragem, força e graça de Deus para se conduzir diante de um marido descrente, furioso, sem nenhum conhecimento do evangelho e totalmente avesso a Deus e aos seus seguidores. Fazia apenas 15 dias da conversão de sua esposa e ele estava enfurecido com a decisão dela por Cristo. Foi então que ela pediu a ele permissão para naquele dia ir ao culto de oração. 

Ela não sabia a intenção de seu marido, que não era nada boa, mas como ele consentiu, foi ao culto de oração. O homem pensou: “vou deixá-la ir na frente, depois vou ver o que este povo faz ali e dependendo do que seja, será o seu último dia”. Resolveu “brechar” (termo nordestino usado para olhar escondido, por entre as brechas) o culto de oração. Ali, por trás da porta, ele ouviu quando sua esposa pediu oração à igreja por ele e juntamente com o pedido fez lindos comentários a respeito dele, de como ele era especial e bom. Ali, escondido, ficou envergonhado, pois sabia que não era aquilo que ela falava. Constrangido, foi convencido por essa atitude a tornar-se um crente fiel em Jesus. Que lição maravilhosa tiramos dessa linda história! Será que você agiria assim? Tolerem um pouco a mim, por favor! Esse é um exemplo de uma serva submissa a Deus e a seu marido, virtude raramente vista nos dias de hoje. Ainda assim, diante de tantos maus exemplos, podemos afirmar que ainda há mulheres que tem a mente de Cristo e obedecem sua Palavra. Estas sabem que “enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor essa será louvada” (Pv 31.30). Creiam! Há “as sete mil” que não se dobram diante da pressão deste mundo. 

 A Bíblia diz que a mulher sábia ganha o marido pelo bom comportamento, sem palavras (I Pe 3.1). Não importa como é o seu marido, a mulher sábia tem uma atitude que atrai o seu marido, que desperta a sua curiosidade. Ela não age apoiada em seu temperamento nem retribui segundo a ofensa. A mulher sábia entrega ao Senhor todos os seus sentimentos e assim pode agir com aquele amor sacrificial, o mesmo amor com que fomos amadas pelo nosso Senhor Jesus. Não há mensagem evangelística mais poderosa que esta! A mensagem na prática. Aquele amor “não fingido que aborrece o mal e apega-se ao bem”, ensinado pelo apóstolo Paulo em Romanos 12.9. Esse amor não fingido parte de nós, os que fomos transformados pelo por do Evangelho. Uma de suas características é a de “preferir o outro em maior honra que a nós mesmos”. É um amor altruísta, que se sacrifica pelo bem do outro. 

Como você tem vivido esse amor no seu casamento? Tem renunciado a você mesma em prol do bem estar do seu marido? Dá-lhe o lugar de honra e primazia em sua casa? Ou escarnece e fala mal dele para os filhos e parentes? Como você quer a bênção de Deus se você não vive o Evangelho na prática naquele relacionamento mais íntimo feito por Deus? O casamento é um presente de Deus, pois nele podemos exercitar as maiores virtudes do cristianismo. É lá, na intimidade, que você mostra os frutos de uma vida genuinamente regenerada. O amor desta mulher arrastou o seu marido para o Senhor. Ah, se todas nós soubéssemos que preciosa ferramenta temos em nossas mãos para atrair nossa família aos pés do Senhor! É por isso que o sábio diz: “a casa e os bens são herança dos pais; porém do Senhor vem a esposa prudente” (Pv 19.14). E em Pv 14.1 lemos: “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos”. Um versículo explica o outro. 

A mulher sábia edifica sua casa, e a mulher prudente vem do Senhor. Logo, para edificar a casa é preciso estar ligada ao Senhor, fazer o que Ele manda. Nosso manual nos orienta que somos “ajudadoras” dos nossos maridos, e não “cabeças” com eles. Quando as mulheres descobrirem a importância do seu papel como ajudadora do homem muitos dos nossos problemas acabarão. Vejamos as características da mulher que cumpre bem o seu papel de “adjutora idônea” do homem: 

 1. É cuidadosa. Não dorme, nem come o pão da preguiça. “Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça” (Provérbios 31:27) e “Não sejais vagarosos no cuidado”; 

 2. É fervorosa no espírito, servindo ao Senhor no lar (Rm 12.11b). Faz o culto doméstico e coloca o Senhor na frente de todos os seus atos. Tem sempre uma palavra de Deus em sua língua. “Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua” (Provérbios 31:26); 

3. É uma mulher alegre e paciente, ainda que sofra adversidades. Sua alegria e esperança vem do Senhor (Rm 12.12a); 4. É uma mulher que persevera na oração (Rm12.12c). Sua arma secreta é a oração. É ali onde ela deposita seus anseios, cuidados, temores. Por isso, sente a paz de Deus. “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6-7); 

5. É hospitaleira. Seu lar é um lar de refúgio para o cansado (Rm 12.13). “Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado” (Provérbios 31:20). 6. Não retribui o mal com o mal, antes, com o bem. Tem plena certeza de sua identidade em Cristo. Sabe que toda ofensa a ela dirigida, na verdade, não foi a ela, mas Àquele no qual ela está que é Cristo (Rm 12.14,17,18 e 19) 

7. É humilde. Não importuna seu marido nem gasta de forma insensata os recursos financeiros do lar. Essa sua atitude de “acomodar-se às coisas humildes” traz unanimidade, isto é, paz no seu relacionamento conjugal (Rm 12.16); 

8. É sempre vitoriosa, porque, com a graça de Deus, vence sempre o mal com o bem. Ela dá alimento ao faminto e água ao sedento ainda que este seja um “Nabal”, isto é, ainda que aquele homem que deveria proteger e prover suas necessidades seja um inimigo em potencial. Com a mesma sabedoria de Abigail ela apazígua a guerra e salva vidas (Rm 12.20,21). 
 Falar bem do marido faz parte da submissão bíblica. Como mulheres de Deus, agindo assim, estaremos transmitindo uma mensagem gloriosa de amor e perdão aos nossos filhos e ao próprio marido. Lembre-se, querida irmã: a mulher virtuosa “lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida” (Provérbios 31:12). Se queremos ser respeitadas como mãe, esposa e mulher, precisamos antes de tudo, mostrar respeito com aqueles que estão sobre nós, nesse caso, o marido. Se não damos a devida honra, se não o colocamos no lugar que Deus o pôs, o lugar de chefe do lar, não esperemos ser amadas e respeitadas por nossos filhos. Não estamos em uma disputa de poder com ele, mas estamos navegando no mesmo barco, buscando o mesmo fim: a boa formação dos nossos filhos e família. Deixemos de infantilidade e amadureçamos, queridas irmãs! Seja aquela parceira na luta pela educação dos seus filhos. Sua vitória está em seguir cabalmente os princípios norteadores da Palavra de Deus para o seu lar e nem sempre eles são bons e fáceis. Muitas vezes precisaremos renunciar o ego, o bem-estar, a vontade própria… Mas, ao final do caminho espinhoso está o caminho que nos conduz ao céu, como diz o Hino 97, da Harpa Cristã: Há um caminho santo, ao céu de plena luz, As vezes espinhoso, à glória nos conduz; (…) Há um fim glorioso, além do escuro véu; No fim do espinhoso caminho está o céu; E quando for tirado o véu da escuridão, Verei Jesus, então, verei Jesus, então Queridas, honremos ao Senhor no lar. Cultive bons pensamentos a respeito do seu esposo, ainda que ele não mereça isso. A bíblia diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco” (Filipenses 4:8-9). Vigie seus pensamentos. Sempre que surgir aquele sentimento ruim contra o seu esposo, passe-o pela peneira de Filipenses 4.8! Precisamos vencer o mal lá na raiz do problema: em nossas mentes! E então você verá a paz de Deus reinando no seu coração e no seu lar. Lembre-se: seu esposo é o pai de seus filhos, ainda que seja ausente ou de temperamento difícil. E você precisa ensinar a obediência e honra, pois disso dependerá a longevidade dos seus filhos (Ex. 20.12). Li o livro de Mary Pride, 
 De Volta ao Lar, e gostaria que muitas ativistas femininas lessem, pois a autora é um ex ativista feminista que ao se converter aprendeu pela Palavra de Deus que a mulher cristã tem um papel relevante na vida de sua família, na igreja e na sociedade. Ela baseia seu livro em Tito 2.3-5: “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.” (Tito 2:3-5) Para muitos isso é fanatismo, legalismo, cegueira e algo alienador, mas para nós é a liberdade que vem pela verdade, que é a Palavra do Mestre que nos faz femininas e não feministas. 
 Não podemos rejeitar o papel primordial de Deus para nós. Sejamos essa mulher: que ama marido e filhos porque primeiro ama Aquele que a fez e lhe deu instruções para bem proceder nesse mundo. Deus abençoe cada mulher que sinceramente ama ao Senhor e procura agradá-Lo em tudo.

Judite Alves
imagem: Andrew Loomis

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Uma Atitude que Muda a História de toda Vida.

"E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo." MT 8:2
 •Na cultura dos judeus, a lepra era uma das piores doença que acontecia no seu povo. Sofrer alterações na pele ou ter as pontas dos dedos em pedaços e as orelhas atrofiadas, ainda não era pior do que o sofrimento e a tortura psicológica, emocional e social que sofria o doente.
 • Não obstante, ele ainda era considerado imundo e amaldiçoado, e isto lhe trazia sérios prejuízos emocionais.
• Para se ter uma ideia, um leproso estava sentenciado a viver um isolamento profundo pro resto da vida, de modo que ele de forma alguma poderia se aproximar de uma pessoa sã.
Essa era o principal das terríveis ameaças e preconceitos que sofria. É nesse contexto que Jesus aparece,
Ele quebra preconceitos e barreiras. Ao tocar na pele daquele leproso,
Ele queria alcançar a sua alma!
Porque Ele sabia que pior do que a lepra que consumiam aquele homem, era a lepra que consumiam a sua alma! E, só Ele poderia purificá-lo. Mas, não quero apenas falar do gesto de Jesus diante de um homem considerado imundo!
Eu quero falar da atitude de uma adoração deste homem, que não tinha nenhuma esperança de cura. Ele rompeu todas impossibilidades! Lançou fora de sua alma as piores barreiras para alcançar o milagre; exemplo: o medo,a tristeza, a falta de fé.

  ponto: Medo. O medo é algo que muitas das vezes nos afasta daquilo que não queremos enfrentar, exemplo: solidão. ( LV 13:2 Praga), (MT 14:22-32 Medo), (AT 23:11 Coragem Paulo)

  ponto: Tristeza. A tristeza quando bate em nossa porta, e nós a convidamos para entrar, ela jamais quer ir embora, ela faz de tudo para fazer morada em nossa vida até chegarmos ao fundo do poço, ao ponto de não enxergarmos a solução do nosso problema. (Jo 16:1-8 Tristeza Discípulo), (SL 126:1-6 Alegria Salmos)

  ponto: A falta de fé. A fé é algo que quando não conseguimos ver, tudo em nós se torna escuro. (MT 21:17-22 Falta de fé Discípulo) Quando acreditamos que estamos indo na direção certa, não somente vemos Jesus em nossa vida, mas também o milagre extraordinário sendo realizado em nós. É linda a declaração de Jesus aqui. A adoração deste homem foi retribuída por um gesto de amor de Jesus, capaz de contrariar e silenciar princípios e leis humanas. Para Jesus o leproso afirmou: se queres podes me limpar; pelo que respondeu Jesus ao leproso que O adorava: " Quero: Sê limpo.." Foi com essa atitude que um leproso foi capaz de mover o coração de Jesus para realizar o milagre da purificação, não só de sua pele, mas, de sua alma!...A adoração toca o coração de Jesus e é capaz de promover milagres!Quer ser limpo? Adore. Quer ser tocado pelo Senhor? Toque nEle primeiro com a sua adoração.

Uma Atitude que Muda a História de toda Vida.

"E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo." MT 8:2
 •Na cultura dos judeus, a lepra era uma das piores doença que acontecia no seu povo. Sofrer alterações na pele ou ter as pontas dos dedos em pedaços e as orelhas atrofiadas, ainda não era pior do que o sofrimento e a tortura psicológica, emocional e social que sofria o doente.
 • Não obstante, ele ainda era considerado imundo e amaldiçoado, e isto lhe trazia sérios prejuízos emocionais.
• Para se ter uma ideia, um leproso estava sentenciado a viver um isolamento profundo pro resto da vida, de modo que ele de forma alguma poderia se aproximar de uma pessoa sã.
Essa era o principal das terríveis ameaças e preconceitos que sofria. É nesse contexto que Jesus aparece,
Ele quebra preconceitos e barreiras. Ao tocar na pele daquele leproso,
Ele queria alcançar a sua alma!
Porque Ele sabia que pior do que a lepra que consumiam aquele homem, era a lepra que consumiam a sua alma! E, só Ele poderia purificá-lo. Mas, não quero apenas falar do gesto de Jesus diante de um homem considerado imundo!
Eu quero falar da atitude de uma adoração deste homem, que não tinha nenhuma esperança de cura. Ele rompeu todas impossibilidades! Lançou fora de sua alma as piores barreiras para alcançar o milagre; exemplo: o medo,a tristeza, a falta de fé.

  ponto: Medo. O medo é algo que muitas das vezes nos afasta daquilo que não queremos enfrentar, exemplo: solidão. ( LV 13:2 Praga), (MT 14:22-32 Medo), (AT 23:11 Coragem Paulo)

  ponto: Tristeza. A tristeza quando bate em nossa porta, e nós a convidamos para entrar, ela jamais quer ir embora, ela faz de tudo para fazer morada em nossa vida até chegarmos ao fundo do poço, ao ponto de não enxergarmos a solução do nosso problema. (Jo 16:1-8 Tristeza Discípulo), (SL 126:1-6 Alegria Salmos)

  ponto: A falta de fé. A fé é algo que quando não conseguimos ver, tudo em nós se torna escuro. (MT 21:17-22 Falta de fé Discípulo) Quando acreditamos que estamos indo na direção certa, não somente vemos Jesus em nossa vida, mas também o milagre extraordinário sendo realizado em nós. É linda a declaração de Jesus aqui. A adoração deste homem foi retribuída por um gesto de amor de Jesus, capaz de contrariar e silenciar princípios e leis humanas. Para Jesus o leproso afirmou: se queres podes me limpar; pelo que respondeu Jesus ao leproso que O adorava: " Quero: Sê limpo.." Foi com essa atitude que um leproso foi capaz de mover o coração de Jesus para realizar o milagre da purificação, não só de sua pele, mas, de sua alma!...A adoração toca o coração de Jesus e é capaz de promover milagres!Quer ser limpo? Adore. Quer ser tocado pelo Senhor? Toque nEle primeiro com a sua adoração.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A FÉ É A LEI SUPREMA

Muito se tem falado sobre a fé. Todas as religiões gravitam em torno da fé. A história do povo eleito, desde os primórdios da Bíblia está fundamentada na fé. Todos os grandes personagens da Bíblia, como Noé, Abraão, Moisés, Josué, David, Salomão, Isaac, Jacó, e tantos outros, extraíram a sua força da fé. Só existe um Poder Infinito e só existe uma forma de acionar este Poder Divino: a fé. 

Mas não se trata de fé no sentido de um sentimento vago sobre algo que não se pode definir, sobre algo que representa uma esperança imprecisa, sobre algo que escapa ao controle da mente. Fé é a certeza de que o seu pensamento é verdadeiro. Acreditar, portanto, é aceitar definitivamente uma coisa como verdadeira. Você, por exemplo, acredita que a água molha e nunca Ihe passou pela cabeça qualquer espécie de dúvida quanto a isso. O pedreiro acredita que, fazendo uma mistura de areia, água, cimento e pedras, o resultado será uma massa forte de concreto. Sua fé nesse resultado é tão definitiva que nem espera para ver se vai dar certo ou não. A cozinheira acredita que, colocando um ovo no fogo, o ovo endurece, ao passo que a manteiga, em contato com o fogo, se derrete. Este é um princípio sobre o qual a cozinheira não duvida. A mente também tem as suas leis e seus princípios que nunca falham, quando usados corretamente; por exemplo, o pensamento cria, o desejo atrai e a fé realiza. Isto quer dizer que tudo o que você pensa, deseja e acredita que vai acontecer, acontece obrigatoriamente. O Mestre Jesus, que conhecia todas as leis universais, já há dois mil anos ensinava este princípio, quando dizia: "Pedi e recebereis". Parece íncrível que um princípio tão simples e, ao mesmo tempo, tão fabuloso, seja verdadeiro. Mas é. Todo o pedido já vem inserido no recebimento. 

Quando você pede, automaticamente já está atendido, assim como, quando você bebe água, já está matada a sede. Não pode existir um pedido que não possa ser atendido. Mas, para que o seu pedido seja atendido, você deve seguir princípio básico da fé: acredite que o seu pensamento é verdadeiro, ou seja, que o seu pedido já está atendido pelo fato de pedir. Se você duvida ou não acredita que vai receber, significa que está mandando duas ordens opostas e conflitantes ao seu subconsciente. Como o seu subconsciente é o seu empregado todo-poderoso, que não discute ordens, que não raciocina e que não seleciona, vai acontecer que ele não encontra condições de atender você. Por exemplo, se você é uma pessoa nervosa e deseja curar-se do nervosismo, pela lei do pedi e recebereis, você ora assim, repetidamente: "Eu sou calmo, eu sou calmo, eu sou calmo". Daí a pouco encontra-se com uma amiga que Ihe pergunta como é que vai e você já começa a dizer que se sente muito nervoso; que não dorme bem, e coisas assim. Pronto, mandou duas ordens opostas ao seu subconsciente: Primeira ordem: eu sou calmo.Segunda ordem: eu sou nervoso. Eis aí porque muitos pedidos e orações não são atendidos.Pois bem, para completar melhor a idéia, digo-lhe que você sempre é atendido: ou positivamente ou negativamente. Porque, entre duas ordens opostas e contraditórias, numa você acredita muito mais do que na outra. E, nesses casos, geralmente você põe muito mais emoção, muito mais energia, no pensamento negativo. Ocorre muitas vezes, também, que você mentaliza durante dez ou quinze minutos por dia aquilo que você deseja e passa o restante das vinte e três horas e quarenta e cinco minutos mentalizando que "não adianta, que isso não vai acontecer". Um dia, uma senhora me procurou porque estava aflita, visto que seu marido havia deixado às pressas a cidade que moravam e não lhe dissera onde iria ficar, pois não queria que ninguém soubesse do seu paradeiro, isto por razões de negócios. 

Os dias se passaram e o marido não telefonava. Ela não sabia onde ele se encontrava e nem o que era da vida dele. Eu lhe disse: - Fale mentalmente com seu marido e peça que ele lhe telefone. - Mas eu não sei onde ele se encontra - respondeu ela. - Não importa - retruquei. - Fale em pensamento. Para o pensamento não existe espaço, nem distância, nem barreira. Veja o seu marido diante de você e diga para ele lhe telefonar. Ele receberá seu recado através do subconsciente dele e atenderá o seu desejo. A mulher achou um tanto mirabolante a idéia, mas foi confiante para casa. Uma semana depois voltou e disse-me que nada havia acontecido. - Mas você está mentalizando o que lhe falei? - Sim - respondeu ela. - Até vou a uma igreja e peço, peço muito, para que ele me telefone. - Será que você não está duvidando de que isso possa acontecer mesmo? Ela reconheceu que, no fundo, não acreditava muito nisso, embora desejasse que acontecesse. Insisti que podia ter absoluta certeza de que ele iria telefonar-lhe. Dois dias depois ela veio correndo me contar que o marido havia ligado três vezes naquele dia para falar-lhe, pois as duas primeiras vezes, não a encontrara em casa. Você precisa acreditar. Desfaça-se das barreiras negativas. 

A sua mente é cósmica, é universal, e você pode entrar em contato com todo o universo. Ao pedir, não se volte para as imagens negativas.E o seu subconsciente reagirá de acordo. Ter fé é acreditar que a imagem colocada na mente se torna realidade física. “Seja feito conforme credes” - disse Jesus.

 Lauro Trevisan

A FÉ É A LEI SUPREMA

Muito se tem falado sobre a fé. Todas as religiões gravitam em torno da fé. A história do povo eleito, desde os primórdios da Bíblia está fundamentada na fé. Todos os grandes personagens da Bíblia, como Noé, Abraão, Moisés, Josué, David, Salomão, Isaac, Jacó, e tantos outros, extraíram a sua força da fé. Só existe um Poder Infinito e só existe uma forma de acionar este Poder Divino: a fé. 

Mas não se trata de fé no sentido de um sentimento vago sobre algo que não se pode definir, sobre algo que representa uma esperança imprecisa, sobre algo que escapa ao controle da mente. Fé é a certeza de que o seu pensamento é verdadeiro. Acreditar, portanto, é aceitar definitivamente uma coisa como verdadeira. Você, por exemplo, acredita que a água molha e nunca Ihe passou pela cabeça qualquer espécie de dúvida quanto a isso. O pedreiro acredita que, fazendo uma mistura de areia, água, cimento e pedras, o resultado será uma massa forte de concreto. Sua fé nesse resultado é tão definitiva que nem espera para ver se vai dar certo ou não. A cozinheira acredita que, colocando um ovo no fogo, o ovo endurece, ao passo que a manteiga, em contato com o fogo, se derrete. Este é um princípio sobre o qual a cozinheira não duvida. A mente também tem as suas leis e seus princípios que nunca falham, quando usados corretamente; por exemplo, o pensamento cria, o desejo atrai e a fé realiza. Isto quer dizer que tudo o que você pensa, deseja e acredita que vai acontecer, acontece obrigatoriamente. O Mestre Jesus, que conhecia todas as leis universais, já há dois mil anos ensinava este princípio, quando dizia: "Pedi e recebereis". Parece íncrível que um princípio tão simples e, ao mesmo tempo, tão fabuloso, seja verdadeiro. Mas é. Todo o pedido já vem inserido no recebimento. 

Quando você pede, automaticamente já está atendido, assim como, quando você bebe água, já está matada a sede. Não pode existir um pedido que não possa ser atendido. Mas, para que o seu pedido seja atendido, você deve seguir princípio básico da fé: acredite que o seu pensamento é verdadeiro, ou seja, que o seu pedido já está atendido pelo fato de pedir. Se você duvida ou não acredita que vai receber, significa que está mandando duas ordens opostas e conflitantes ao seu subconsciente. Como o seu subconsciente é o seu empregado todo-poderoso, que não discute ordens, que não raciocina e que não seleciona, vai acontecer que ele não encontra condições de atender você. Por exemplo, se você é uma pessoa nervosa e deseja curar-se do nervosismo, pela lei do pedi e recebereis, você ora assim, repetidamente: "Eu sou calmo, eu sou calmo, eu sou calmo". Daí a pouco encontra-se com uma amiga que Ihe pergunta como é que vai e você já começa a dizer que se sente muito nervoso; que não dorme bem, e coisas assim. Pronto, mandou duas ordens opostas ao seu subconsciente: Primeira ordem: eu sou calmo.Segunda ordem: eu sou nervoso. Eis aí porque muitos pedidos e orações não são atendidos.Pois bem, para completar melhor a idéia, digo-lhe que você sempre é atendido: ou positivamente ou negativamente. Porque, entre duas ordens opostas e contraditórias, numa você acredita muito mais do que na outra. E, nesses casos, geralmente você põe muito mais emoção, muito mais energia, no pensamento negativo. Ocorre muitas vezes, também, que você mentaliza durante dez ou quinze minutos por dia aquilo que você deseja e passa o restante das vinte e três horas e quarenta e cinco minutos mentalizando que "não adianta, que isso não vai acontecer". Um dia, uma senhora me procurou porque estava aflita, visto que seu marido havia deixado às pressas a cidade que moravam e não lhe dissera onde iria ficar, pois não queria que ninguém soubesse do seu paradeiro, isto por razões de negócios. 

Os dias se passaram e o marido não telefonava. Ela não sabia onde ele se encontrava e nem o que era da vida dele. Eu lhe disse: - Fale mentalmente com seu marido e peça que ele lhe telefone. - Mas eu não sei onde ele se encontra - respondeu ela. - Não importa - retruquei. - Fale em pensamento. Para o pensamento não existe espaço, nem distância, nem barreira. Veja o seu marido diante de você e diga para ele lhe telefonar. Ele receberá seu recado através do subconsciente dele e atenderá o seu desejo. A mulher achou um tanto mirabolante a idéia, mas foi confiante para casa. Uma semana depois voltou e disse-me que nada havia acontecido. - Mas você está mentalizando o que lhe falei? - Sim - respondeu ela. - Até vou a uma igreja e peço, peço muito, para que ele me telefone. - Será que você não está duvidando de que isso possa acontecer mesmo? Ela reconheceu que, no fundo, não acreditava muito nisso, embora desejasse que acontecesse. Insisti que podia ter absoluta certeza de que ele iria telefonar-lhe. Dois dias depois ela veio correndo me contar que o marido havia ligado três vezes naquele dia para falar-lhe, pois as duas primeiras vezes, não a encontrara em casa. Você precisa acreditar. Desfaça-se das barreiras negativas. 

A sua mente é cósmica, é universal, e você pode entrar em contato com todo o universo. Ao pedir, não se volte para as imagens negativas.E o seu subconsciente reagirá de acordo. Ter fé é acreditar que a imagem colocada na mente se torna realidade física. “Seja feito conforme credes” - disse Jesus.

 Lauro Trevisan

domingo, 19 de abril de 2015

Tudo Simples-NÃO COMPLIQUE 'Nos somos resultado de um projeto'

“De onde eu vim e por quê?” Um Plano Para Você É difícil seguir adiante quando você não sabe aonde deve ir ou por quê. O plano de Deus nos dá respostas para as maiores questões da vida como: “De onde vim?” “Qual é meu propósito na Terra?” e “O que acontece depois da morte?” Conhecer as respostas nos dá esperança e nos ajuda a encontrar paz e alegria. Nossa vida não começou no nascimento e não terminará com a morte. Antes de vir à Terra, seu espírito vivia com o Pai Celestial, Que o criou. Você O conhecia e O amava e Ele conhecia e amava você. Foi uma época feliz na qual o plano de felicidade de Deus e o caminho da verdadeira alegria lhe foram ensinados. Mas, assim como a maioria de nós deixa o lar e os pais quando cresce, Deus sabia que você precisaria fazer o mesmo. Ele sabia que você não poderia progredir a menos que partisse por um tempo. Então Ele permitiu que você viesse à Terra para experimentar a alegria — assim como a dor — de ter um corpo físico. Uma coisa que torna a vida muito difícil, às vezes, é que estamos afastados da presença física de Deus. Além disso, não conseguimos nos lembrar de nossa vida pré-mortal, o que significa que temos que agir movidos pela fé e não pelo que vemos. Deus não disse que seria fácil, mas nos prometeu que Seu espírito estaria conosco quando precisássemos Dele. Mesmo que algumas vezes pareça, nós não estamos sozinhos em nossa jornada.

Tudo Simples-NÃO COMPLIQUE 'Nos somos resultado de um projeto'

“De onde eu vim e por quê?” Um Plano Para Você É difícil seguir adiante quando você não sabe aonde deve ir ou por quê. O plano de Deus nos dá respostas para as maiores questões da vida como: “De onde vim?” “Qual é meu propósito na Terra?” e “O que acontece depois da morte?” Conhecer as respostas nos dá esperança e nos ajuda a encontrar paz e alegria. Nossa vida não começou no nascimento e não terminará com a morte. Antes de vir à Terra, seu espírito vivia com o Pai Celestial, Que o criou. Você O conhecia e O amava e Ele conhecia e amava você. Foi uma época feliz na qual o plano de felicidade de Deus e o caminho da verdadeira alegria lhe foram ensinados. Mas, assim como a maioria de nós deixa o lar e os pais quando cresce, Deus sabia que você precisaria fazer o mesmo. Ele sabia que você não poderia progredir a menos que partisse por um tempo. Então Ele permitiu que você viesse à Terra para experimentar a alegria — assim como a dor — de ter um corpo físico. Uma coisa que torna a vida muito difícil, às vezes, é que estamos afastados da presença física de Deus. Além disso, não conseguimos nos lembrar de nossa vida pré-mortal, o que significa que temos que agir movidos pela fé e não pelo que vemos. Deus não disse que seria fácil, mas nos prometeu que Seu espírito estaria conosco quando precisássemos Dele. Mesmo que algumas vezes pareça, nós não estamos sozinhos em nossa jornada.

Nossa referência para conhecer da igreja


A maioria das pessoas tem uma ideia errada sobre o que é a Igreja. Precisamos então esquecer tudo que julgamos saber, olhar unicamente para a Palavra de Deus e pedir ao Senhor que nos mostre, em Cristo, a sua Igreja. Conhecendo a Cristo, conheceremos também a Igreja, que é o seu corpo.
Tal como Deus mostrou um modelo do tabernáculo para Moisés no monte Sinai e disse: “faça tudo segundo o modelo que viste no monte.”, assim também precisamos que Ele nos mostre a Igreja conforme a sua própria visão.
Nossa referência para conhecer da igreja não é a igreja dos séculos passados, nem sequer a igreja do primeiro século. Nossa referência é a igreja anterior a todos os séculos, a igreja que Deus se propôs a ter antes da fundação do mundo.
A igreja é o projeto eterno de Deus. Ela não nasceu na mente de Deus há 2.000 anos, quando enviou o Seu Filho ao mundo. A igreja estava na mente e no coração de Deus desde os séculos eternos, desde “antes da fundação do mundo”.
A igreja não foi o “Plano B” de Deus depois da queda do homem. A igreja é o “Plano A” de Deus desde antes de existirem homens ou demônios. A queda foi um desvio, um atentado contra o projeto eterno de Deus. A redenção fez as coisas voltarem ao plano original.

Nossa referência para conhecer da igreja


A maioria das pessoas tem uma ideia errada sobre o que é a Igreja. Precisamos então esquecer tudo que julgamos saber, olhar unicamente para a Palavra de Deus e pedir ao Senhor que nos mostre, em Cristo, a sua Igreja. Conhecendo a Cristo, conheceremos também a Igreja, que é o seu corpo.
Tal como Deus mostrou um modelo do tabernáculo para Moisés no monte Sinai e disse: “faça tudo segundo o modelo que viste no monte.”, assim também precisamos que Ele nos mostre a Igreja conforme a sua própria visão.
Nossa referência para conhecer da igreja não é a igreja dos séculos passados, nem sequer a igreja do primeiro século. Nossa referência é a igreja anterior a todos os séculos, a igreja que Deus se propôs a ter antes da fundação do mundo.
A igreja é o projeto eterno de Deus. Ela não nasceu na mente de Deus há 2.000 anos, quando enviou o Seu Filho ao mundo. A igreja estava na mente e no coração de Deus desde os séculos eternos, desde “antes da fundação do mundo”.
A igreja não foi o “Plano B” de Deus depois da queda do homem. A igreja é o “Plano A” de Deus desde antes de existirem homens ou demônios. A queda foi um desvio, um atentado contra o projeto eterno de Deus. A redenção fez as coisas voltarem ao plano original.